Utilizando produtos apícolas conscientemente elaborados você também colabora com a preservação da natureza e o projeto de sustentabilidade no campo. Quanto maior a prosperidade no campo, melhor condição de vida na cidade.
As abelhas fazem mais mel de plantas nativas, que nascem e progridem sozinhas sem o homem nada fazer, só preservar. Por isso a apicultura é uma atividade produtiva amiga da natureza.
Pela lei da oferta e procura tudo o que compramos influencia diretamente no foco produtor, seja ele bom ou ruim. Como exemplo, podemos afirmar que não haveria fábricas de tabaco se não fosse grande o número de consumidores. Assim, também quando se consome produtos de empresas ou pessoas que realmente trabalham e se preocupam com o social e com a ecologia, você torna-se mais um elo propulsor na corrente das coisas boas e justas, coisas que todos nós queremos.
O Pólen, por exemplo, é um superalimento e contém sozinho todos os aminoácidos que o organismo humano necessita. De baixo custo para o consumidor, ele tem indicação certa para crianças, homens, mulheres e idosos. O mel é um delicioso alimento e não um só um “remédio”. Podemos enriquecer vitaminas, sucos, frutas, chás, cafés e até deliciosos pratos culinários - nesse caso, temos a vantagem de estar consumindo um açúcar não nocivo. A geleia real funciona como um renovador celular. Ajuda no rejuvenescimento das células e aumenta a imunidade. A cera de abelhas é muito utilizada em pomadas e emplastos, velas aromáticas muito agradáveis e na área estética. A apitoxina (veneno liberado no momento da picada) vem sendo utilizada por muitos médicos e terapeutas no tratamento de artrites, artroses, bursites, problemas de coluna e esclerose múltipla. Já a própolis é um antibiótico natural, combate bactérias e é um ótimo cicatrizante, dentre inúmeros outros benefícios.
A mudança na superfície do planeta tem sido generalizada e muitas espécies vegetais e animais vêm se extinguindo. Mesmo pequenas propriedades rurais, quando optam por preservar parte de suas vegetações naturais e implantar um apiário ou meliponário, colaboram muito na renovação de toda uma rede de polinizadores essenciais para a multiplicação dos alimentos vegetais através da polinização.
É muito séria a queda geral de insetos polinizadores, hoje comprovada cientificamente. Isso impacta no resultado de muitas produções de alimentos que utilizamos regularmente, como castanhas, feijões, cítricos, cocos, legumes e diversas frutas.
A atividade apícola é prazerosa e nobre. Requer conhecimento, mas baixo investimento, com resultados muito rápidos.
Nossas matas produzem por si só. Concluímos então que quanto mais criadores de abelhas houver, mais motivos teremos para preservar nossa flora espetacular, que nos recompensará com mais flores, mais ar, mais cores, mais água, mais mel, mais saúde e abundância!
O apicultor profissional consciente é o guardião da natureza. Ele se esforça para a preservação de espécies vegetais pouco conhecidas, mas que silenciosamente contribuem muito para saúde humana. Muitos deles praticam a apicultura migratória, beneficiando outras áreas com a polinização.
O apicultor é aquele que logo repara o enfraquecimento vegetal e botânico de uma região. Por viajar entre verdes paisagens, percebe as áreas queimadas e desmatadas sistematicamente. Vê quando morre suas abelhas devido à quantidade descontrolada de veneno usado nas lavouras convencionais que nos fornecem alimentos.
O censo botânico do apicultor deveria ser usado para o mapeamento real de nossas matas, pois ele, mais do que ninguém, sabe como a cada ano diminui sua colheita, devido às novas áreas nativas que todo ano são transformadas. Isso traz consequências. O verdadeiro apicultor traz consigo a moral das abelhas, não malbarata seus produtos e cumpre em silêncio o caminho do futuro.
Poder escolher o que comemos é a nossa maior liberdade e é um ato soberano que estimula ou desestimula produções e mercados. Nunca houve na história humana tanta variedade de oferta de alimentos. Podemos até escolher alimentos não tão saudáveis, pelo gosto, mas hoje, numa realidade de avanço do aquecimento global, precisamos também analisar os impactos que a produção de determinado alimento gera para a natureza e para o nosso futuro.
É pouco falado, mas a grande pecuária bovina é a atividade que mais gera gases do efeito estufa, pois com ela vem o desmatamento, queimadas, destruição da biodiversidade e lançamento de gás metano pela flatulência dos animais. O gás metano aquece 21 vezes mais que o dióxido de carbono expelido pelos carros, fábricas e queimadas. Desta forma, por uma vontade individual de cada pessoa, a redução do consumo de carnes, especialmente carne bovina, colabora e muito para a tentativa de mitigação dos efeitos catastróficos que o aquecimento global causa e causará nas nossas vidas, neste planeta.
Por outro lado, a produção de alimentos agroecológicos e produtos apícolas não agride a natureza e, quanto mais incentivarmos o consumo destes alimentos em detrimento de outros menos saudáveis, mais colaboraremos para que o futuro próximo, da nossa própria vida, seja melhor e mais feliz.
" AS ABELHAS SÃO UM EXEMPLO PARA A HUMANIDADE "
Mel de Teresópolis © 2025 - Todos os direitos reservados
Desenvolvido por Otmiza Agência Digital
Contato via
WhatsApp